quarta-feira, 2 de março de 2011

Transformação Pela Morte



Transformação Pela Morte Life Que Liberta

Quem vê superficialmente o movimento evangélico no Brasil certamente poderá ser enganado, por que aparentemente a igreja está crescendo e está havendo muitas conquistas. A percepção e o discernimento da situação da nossa igreja vão depender de quem observa a sua realidade e de que ponto de vista se analise. Devemos louvar a Deus, por tudo que Deus está fazendo. Mas, há sinais preocupantes pois o império do homem veio substituir o reino de Deus.
A idolatria do homem, da organização, da igreja, do movimento, do ministério tem se instalado sutilmente. Hoje, os crentes em Jesus têm que ser rico. Eles têm que desfilar com carros importados e mansões suntuosas, do contrário não são considerados espirituais. Sempre cri que Deus espera pela unidade do seu povo, a despeito da sua grande diversidade, tão amada por Ele.
Pois o homem foi criado como alguém singular , não existem duas pessoas iguais, por que o Criador faz questão da sua individualidade. Contrariando a esta visão, vejo o controle e manipulação de líderes que exigem de todos que estão debaixo da sua cobertura uma única linguagem exclusiva, a mesma aparência, um certo jeito particular de se vestir, uma única maneira de se perceber a realidade, engessando a pessoa, roubando a sua personalidade e fazendo dela um robô.
Mudaram o Evangelho? Como Jesus viveu? O que ele pregou? Nestes dias em que falamos da Paixão de Jesus, da cruz de Cristo, o que disse Ele aos seus discípulos? Foi a mensagem da engorda do Eu, da busca do poder a qualquer preço? Foi a mensagem para incentivar a egolatria e da defesa incondicional da reputação dos discípulos? Jesus disse: "Aquele que quiser seguir a mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me."
Lembra das bem-aventuranças? Resistimos ao espírito de miséria, mas o pobre não tem lugar no reino? Agradecemos a Deus pela prosperidade, mas, Jesus não havia dito que é muito difícil o rico entrar no reino de Deus?
Pois veja que tipo de problema a prosperidade pode trazer: Paul Young Cho disse diante dos 5000 líderes internacionais que se reuniram em Seul, por ocasião do Congresso Global de Evangelismo Mundial (GCOWE) em 1997: " Há cinco anos, a prosperidade chegou á Coréia do Sul, e nós paramos de orar.
A igreja da Coréia do Sul parou de orar." Por isto, a tentação é sutil e o que devemos entender é que a prosperidade não é para nós e sim, para os outros. Ter algo para poder dar. . Vivemos no Brasil, com comida abundante, apesar de fome Zero ainda não atingir os seus objetivos, esquecemos dos cristãos que dão e deram a vida pelo Evangelho, mesmo não tendo o que comer. Deus é Deus de proteção e de graça..
Ele nos envia legião de anjos para proteger os seus, mas como explicar os discípulos que foram comidos por leões, que foram cerrados no meio, que foram queimados na fogueira? E, os doze apóstolos de Jesus, sem nenhuma exceção, foram todos eles martirizados. Nós nos consideramos mortos para o pecado. De fato, a Bíblia diz que morremos com Ele, para o pecado.
Quando entramos na água do batismo, aquilo simboliza de que morremos com Cristo e morremos para o pecado, mas, o pecado, sutilmente, ainda nos rodeia. O apóstolo Paulo tinha um propósito e uma obsessão: Ele queria conhecer a Deus, a Cristo e conhece-Lo profundamente. Por isto Ele disse: " para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. - (FP 3:11)
Não bastava considerar morto para o pecado, apenas, o apóstolo sabia o que era morrer constantemente. Ele levava o morrer de Cristo diariamente na sua vida. Ele experimentava na sua vida, como se morria para si, para os seus desejos, para a sua ambição particular, para a sua vaidade e glória. Por isto, ele se gloriava na sua fraqueza. Ele não se gloriava nas suas grandes visões e revelações, nem na sua escrita e sua capacidade de convencer multidões e sinais e maravilhas, mas no fato de poder sofrer com Cristo.
" levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal." (2CO 4:10 e11) A sutileza do pecado que nos rodeia, só pode ser combatida, através da nossa morte.
Temos que morrer.. Temos de levar cada dia o morrer de Cristo em nós...O Evangelho que transforma não é o que nos leva a ostentação, orgulho e vaidade... O Evangelho que transforma não é aquele que engorda a vaidade pessoal e leva a o culto do eu, da sua reputação...do seu poder, do seu império. Creio que o que está faltando no meio do povo de Deus, hoje, é a falta da obra da crucificação do nosso eu, e do nosso morrer constante.
Temos que aprender o que significa "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. - (GL 2:19 e 20)
O apóstolo Paulo procurava a comunhão do sofrimento de Cristo, e se conformar ou seja tomar a forma da morte do Senhor, constantemente com a esperança de um dia alcançar a ressurreição. Analisando as vidas de certos irmãos que têm convivido mais próximo comigo, verifiquei com gratidão, quanto eles passaram pela cruz.
Experimentaram muitos níveis de morte. Estes têm levado o morrer em Cristo, constantemente. Estes têm sido transformados. Estes sim são os soldados de Cristo que estão vencendo o mundo, a carne e o diabo. Interessantemente, os inimigos da fé que trabalham para destruir a igreja, tomam uma postura radical ao "levar o morrer de Cristo". Pregam a sua filosofia, sim que é o puro hedonismo e a busca do prazer desenfreado, a engorda do eu... O combustível e o material para o inimigo agir contra nós, são os nossos pecados, a nosso egoísmo, o egocentrismo nosso. Por isto, a santidade convém a casa de Deus.
A santidade começa com o negar o seu eu, renunciar tudo, tomar cada uma sua cruz e seguir a Jesus. É a melhor arma para combater o inimigo.
Transformação Pela Morte Life Que Liberta Leandro P de Lima

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